Ronda Rousey definitivamente é o que o chefe chama de ‘lutadora que coloca pessoas com a bunda na cadeira, em frente à TV'.
E a prova definitiva veio no duelo contra Bethe Correia. Pela primeira vez, Ronda teve uma oponente que conseguisse criar um jogo verbal para vender a luta. E o resultado disso foi que a grande maioria das celebridades dos Estados Unidos pararam para assistir ao UFC. E usaram as redes sociais para deixarem isso bem claro.
De Demi Lovato a Lil Wayne, passando inúmeros jogadores profissionais dos mais diversos esportes, pararam para assistir Ronda.
E o resultado disso deve ser o recorde de vendas de pay per view no ano.
"Os números hoje estava melhores que os do UFC 189 (com Conor McGregor)", confirmou Dana, sem esconder o sucesso do evento e agradecendo até os jornalistas pela presença.
A equação é simples. Começa com a prova de que o evento era relevante o suficiente para atrair celebridades. E chega na parte mais importante: com as celebridades tuitando, os seguidores passam também a acompanhar o UFC. E compram pacotes de pay per view para assistir às lutas.
Lil Wayne, por exemplo, tem quase 24 milhões de seguidores. Demi Lovato, quase 30 milhões. Shaquille O'Neal tem mais 10 milhões. E por aí vai!
Até hoje, Ronda Rousey tinha liderado três eventos de pay per view e tinha a melhor marca de vendas em 620 mil pacotes, no duelo contra Zingano, neste ano. O recorde de 2015, por enquanto, é de Jon Jones x Daniel Cormier, com 780 mil vendas. Na história, o recordista é o UFC 100, que tinha Brock lesnar e Geroges St-Pierre no mesmo card: 1,6 milhão de pacotes.
