No tribunal, o músico afirmou: «Eu tinha o Earl Sweatshirt numa sala, e a Miley Cyrus na outra. Estava a fazer uma série de músicas de tom country com a Miley», acrescentando que foi essa a inspiração para «Blurred Lines»: «Eu estava a misturar este som country com um Groove up-tempo».
Segundo avança o «NME», Williams terá passado mais de uma hora a descrever o seu processo de composição, e como compôs «Blurred Lines» em 2012. O músico admite semelhanças entre as faixas em questão, mas garante que o tema de Gaye nunca esteve na sua mente durante o processo de composição: «eu devia estar a tentar chegar a esse sentimento do final dos anos 70. Às vezes olhas para o teu trabalho passado e vês ecos de pessoas, mas isso não quer dizer que seja o que estás a fazer». Williams garante que Gaye é um dos músicos que mais admira, e sublinha: «este é o último sítio no qual eu quero estar. A última coisa que queres enquanto criador é tirar uma coisa de alguém quando adoras a pessoa».
Na semana passada, Robin Thicke interpretou um medley de temas de artistas como U2, Bob Marley, ou The Beatles, para provar que muitas canções têm acordes e melodias semelhantes, sem serem necessariamente plágio.
O julgamento deverá durar oito dias no total, e incluir testemunhos de Pharrell, TI, e da ex-mulher de Thicke, Paula Patton.
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