Os advogados de Justin Bieber, 20 anos, entregaram ontem, no Tribunal de Miami, um pedido de adiamento do julgamento do cantor pop, cujo início está marcado para 5 de maio. Amanhã, quarta-feira, vai realizar-se uma audiência em que o juiz decidirá se dá ou não mais tempo à defesa, sendo que os procuradores públicos não se opõem a um adiamento.
O cantor tem muitas questões para responder ao juiz, que lhe terá enviado 20 páginas com perguntas. Entre os pedidos do juiz estão a lista de pessoas e respetivos números de telefone de todas as pessoas que trabalharam e viajaram com Justin Bieber nos últimos dois anos.
Justin Bieber está acusado de condução sob o efeito de substâncias tóxicas, de resistir à prisão e de conduzir sem carta de condução válida, depois de ter sido detido, a 23 de janeiro, em Miami naquilo que as autoridades definiram como uma corrida ilegal de carros. O cantor acabou por ser libertado após umas horas na prisão mediante o pagamento de uma fiança de 2500 dólares.
Os testes à urina de Bieber, revelados posteriormente, detetaram a presença de marijuana e vestígios do princípio ativo do Xanax.
Este incidente levou 275 mil pessoas a assinarem uma petição a exigir a deportação de Justin Bieber para o Canadá. Segundo a lei, a Casa Branca tem de se pronunciar sobre o caso sempre que há mais de 100 mil assinaturas. "Desculpem desapontar, mas não vamos comentar este caso", reagiu, finalmente, este fim-de-semana. "Vamos deixar para outros os comentários, mas estamos felizes que se preocupem com a questão da imigração. Porque o nosso sistema atual está falido", diz, alertando para os empregadores que contratam trabalhadores ilegais e para as "11 milhões de pessoas que vivem nas sombra".
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